Se você já ficou a ver navios, ou pensou que era a casa da mãe Joana, ou pior ainda, ficou sem eira nem beira, certamente já se perguntou de onde veio isso?

Algumas dessas expressões populares vêm do tempo do império, outras de observações populares, mas todas com um fundamento muito forte e… curioso! Confira as melhores.

Casa da mãe Joana: era um prostíbulo, cuja proprietária chamava Joana. Ficava no Rio de Janeiro e era frequentada por homens de alta patente do império.

Ficar a ver navios: quando o rei de Portugal morreu em uma batalha em alto mar, o povo português não queria acreditar. Até porque seu corpo nunca apareceu. As pessoas passaram a olhar a encosta, esperando a volta do rei. Como ele nunca apareceu, eles ficaram a ver navios.

Chegar de mãos abanando: essa expressão é da época que muito imigrantes chegavam ao Brasil, em busca de trabalho. Geralmente os empregadores exigiam que eles trouxessem suas próprias ferramentas e, quando chegavam de mãos vazias, ou abanando, significava que não queriam saber de trabalhar.

Sem eira nem beira: pessoas ricas e da alta sociedade tinham em suas casas telhados com eira e beira. As pessoas que moravam em casas simples, não possuíam nem eira nem beira, ou seja, eram pobres.

Lágrimas de crocodilo: quando um crocodilo devora suas presas, faz uma pressão muito forte contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais e, consequentemente, chorando. Como ele não chora por estar triste ou arrependido de comer, essa expressão ficou conhecida como choro falso.

Memória de elefante: essa expressão deve-se simplesmente ao fato de que um elefante nunca esquece nada do que aprende.

Encrenca: por incrível que pareça, essa expressão veio do “aportuguesamento” da uma outra expressão, alemã, “eine kanke”. Que era usado para denominar as prostitutas com DST´s, e significava “uma doente”.

Preço de banana: muito tempo atrás, a banana era encontrada em todas as partes do país, e com uma produtividade extraordinária, o que fazia seu preço cair a quase nada. Ainda hoje é uma das frutas mais baratas, se não for a mais barata.

Santa do pau oco: no auge da mineração do ouro no Brasil, Portugal exigia impostos absurdos sobre qualquer grama de ouro garimpado. Para burlar o pagamento, os mineiros começaram a fazer imagens de santa, com o interior oco, onde enfiavam o ouro. Daí surgiu essa expressão para mulheres falsas.

As paredes têm ouvidos: essa frase era dita desde de o tempo dos escravos. Quando os senhores queriam conversar algo importante tomavam cuidado de falar baixo, porque os escravos ficavam atrás das portas e paredes tentando escutar.

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