A teoria final do cosmos de Stephen Hawking foi concluída pouco antes de seu falecimento em março.

Publicado na quarta-feira no Journal of High Energy Physics, o artigo foi escrito como parte de uma colaboração entre Hawking e o físico Thomas Hertog, da Universidade Católica de Leuven.

Ele propõe que a realidade é composta de múltiplos universos que podem ser muito semelhantes aos nossos.

Após o Big Bang, alguns cientistas acreditam que houve repetidas explosões de “inflação cósmica” levando à formação de numerosos universos de bolso com leis radicalmente diferentes da física.

Hawking e Hertog, no entanto, desafiaram essa ideia, sugerindo, em vez disso, que esses múltiplos universos podem, na verdade, ser muito semelhantes e, portanto, não muito diferentes de nosso próprio universo.

“Na velha teoria havia todos os tipos de universos: alguns estavam vazios, outros cheios de matéria, alguns expandiam-se rápido demais, outros eram de vida curta demais”, disse Hertog. “Houve uma variação enorme.”

“O mistério era por que vivemos neste universo especial onde tudo é bem equilibrado para que a complexidade e a vida emerjam? Este trabalho dá um passo para explicar esse misterioso ajuste fino. Ele reduz o multiverso a um conjunto de universos mais gerenciável que todos parecem iguais”.

“Stephen diria que, teoricamente, é quase como se o universo tivesse que ser assim. Isso nos dá esperança de que possamos chegar a uma estrutura totalmente preditiva da cosmologia.”

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