Na última semana de julho de 2001, representantes de 178 países se encontraram em Bonn, na Alemanha, por algo que é muito crucial para seu futuro e a própria sobrevivência do nosso planeta.

Eles assinaram um acordo histórico que promete combater o aquecimento global. Este é o primeiro tratado internacional desse tipo que procura verificar os excessos do desenvolvimento humano ao custo do meio ambiente – e o próprio planeta.

O próprio fato de que o tratado foi assinado apesar da forte oposição dos Estados Unidos, o maior poluidor do mundo, representa um triunfo de vontade. O sentimento de que é agora ou nunca é o que deu o impulso decisivo para a assinatura do tratado.

O que é aquecimento global?

O aquecimento global é exatamente isso: o aquecimento do globo, isto é, do planeta Terra. Isso ocorre quando o nível de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, continua aumentando dentro da atmosfera terrestre em vez de ser liberado.

Tais gases são liberados para a atmosfera quando o carvão e outros combustíveis são queimados para fornecer energia.

Os gases com efeito de estufa são assim chamados como eles agem como paredes de vidro e tetos de uma estufa. Então, enquanto a luz solar aquece as coisas, não deixa o calor escapar.

Muitos cientistas dizem que as temperaturas crescentes da Terra poderiam eventualmente derreter as calotas polares e fazer subir os níveis do mar, agravando assim a situação das inundações em todo o mundo.

Em 1997, um tratado sobre emissões de gases de efeito estufa foi desenvolvido em Kyoto, Japão. Esse tratado limitou a quantidade de gases nocivos que os países poderiam lançar na atmosfera.

Mas o principal obstáculo à assinatura do Protocolo de Kyoto foi a oposição dos Estados Unidos. Embora os EUA representem apenas 4 por cento da população mundial, produz até cerca de 25 por cento dos gases de efeito estufa.

Como em 1997, também este ano os Estados Unidos se recusaram a assinar o acordo em Bonn. Mas o tratado foi assinado de qualquer maneira.

Michael Zammit Cutajar, o principal funcionário das Nações Unidas (ONU) que lidava com as mudanças climáticas expressou seu júbilo, dizendo: “Ganhamos um tremendo avanço político”.

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