Um novo estudo baseado em um crânio com 8,7 milhões de anos pode revolucionar os livros de história. Durante anos, acreditou-se que os ancestrais dos humanos modernos se originaram exclusivamente na África antes de migrar para a Europa. No entanto, a descoberta de um crânio fossilizado na Turquia tem o potencial de mudar completamente essa ideia.

O espécime, um crânio parcial bem preservado pertencente a uma espécie chamada Anadoluvius turkae, remonta a 8,7 milhões de anos e foi encontrado na localidade fossilífera de Corakyerler, perto de Cankiri, na Turquia.

A espécie pesava apenas 110 libras e vivia principalmente no chão da floresta.

O mais importante é que os pesquisadores agora acreditam que o Anadoluvius, juntamente com outros macacos de regiões vizinhas, pode ter se originado na Europa, em vez de migrar da África. “Com seus dados mais abrangentes, a pesquisa fornece evidências de que esses outros macacos também eram hominíneos e indica que é mais provável que todo o grupo tenha evoluído e se diversificado na Europa, em vez do cenário alternativo em que ramos separados de macacos se movimentaram independentemente para a Europa vindos da África ao longo de vários milhões de anos e depois se extinguiram sem deixar descendentes”, escreveram os pesquisadores.

Será que isso significa que precisaremos reescrever a história humana?

“Essas descobertas contradizem a visão de longa data de que os macacos e humanos africanos evoluíram exclusivamente na África”, disse o professor David Begun, da Universidade de Toronto. “Embora os restos dos primeiros hominíneos sejam abundantes na Europa e na Anatólia, eles estavam completamente ausentes da África até que o primeiro hominíneo apareceu lá cerca de sete milhões de anos atrás”.

Essa descoberta tem o potencial de mudar nossa compreensão sobre as origens dos seres humanos e levanta questões fascinantes sobre como e onde a evolução realmente ocorreu. Fique atento para mais pesquisas e descobertas emocionantes nessa área empolgante da ciência.

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