Um estudo alarmante divulgado, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara descobriram que, em média, jaquetas de lã sintéticas liberam 1,7 gramas de microfibras a cada lavagem.

Também descobriu que as jaquetas mais antigas perdem quase o dobro de fibras que as novas jaquetas. O estudo foi financiado pela fabricante de roupas para uso externo, uma empresa certificada da B Corp que também oferece bolsas para trabalhos ambientais.

“Essas microfibras, em seguida, viajam para a sua estação de tratamento de águas residuais, onde até 40% delas entram nos rios, lagos e oceanos”, de acordo com as descobertas publicadas no site dos pesquisadores.

As microfibras sintéticas são particularmente perigosas porque têm o potencial de envenenar a cadeia alimentar. O tamanho das fibras também permite que elas sejam prontamente consumidas por peixes e outros animais selvagens.

Essas fibras plásticas têm o potencial de bioacumular, concentrando toxinas nos corpos de animais maiores, mais acima na cadeia alimentar.

As microbolhas, recentemente proibidas nos EUA, são uma variedade mais conhecida de microplásticos, mas estudos recentes descobriram que as microfibras são ainda mais difundidas.

Pesquisadores estão constantemente descobrindo mais e mais evidências de que as microfibras estão em muitos ambientes marinhos e em grandes quantidades.

Além do mais, as fibras estão sendo encontradas em água doce também. “Este não é apenas um problema costeiro ou marinho”, disse Abigail Barrows, investigadora principal da Global Microplastics Initiative.

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