Os cientistas que esperam tornar as crianças imunes ao HIV com os primeiros bebês geneticamente editados.

Segundo relatos, uma mulher soropositiva na China deu à luz duas meninas que haviam sido submetidas à edição genética, em um esforço para evitar que contraiem a doença.

O experimento, que envolveu o uso da técnica de edição de genes CRISPR, ainda não foi verificado de forma independente e foi universalmente condenado por médicos e cientistas.

A equipe responsável, liderada por He Jiankui, da Universidade de Ciência e Tecnologia do Sul da China, em Shenzhen, tentou desativar o gene CCR5, responsável pela produção de uma determinada proteína à qual o HIV se liga quando infecta alguém.

Voluntários foram encontrados para o experimento oferecendo aos casais HIV-positivos tratamento de fertilização in vitro livre em troca de participação no que foi descrito como um “programa de desenvolvimento de vacinas contra a AIDS”.

Ainda não está claro se o método realmente tornou os dois bebês imunes à doença.

“Se for verdade, este experimento expõe crianças normais saudáveis ​​a riscos de edição de genes sem nenhum benefício necessário”, disse o especialista em ética Julian Savulescu, da Universidade de Oxford.

“Existem muitas maneiras eficazes de prevenir o HIV em indivíduos saudáveis”.

Ainda não está claro qual o impacto que a remoção do CCR5 pode ter nos bebês a longo prazo.

Deixe seu comentário!Cancelar resposta

error:
Sair da versão mobile