Cerca de cinco meses após lançar um foguete em um asteroide distante de forma intencional, a NASA tem boas notícias: a missão foi um sucesso retumbante e métodos semelhantes poderiam evitar que a Terra fosse obliterada por rochas espaciais destruidoras de planetas no futuro, de acordo com quatro novos estudos publicados na revista Nature.

A NASA lançou a missão Double Asteroid Redirection Test (DART) em novembro de 2021, após cinco anos de planejamento. O objetivo era testar uma teoria de defesa planetária chamada técnica de “impacto cinético” – basicamente, alterar a trajetória de um asteroide colidindo com um foguete em alta velocidade.

Em setembro de 2022, a espaçonave DART da NASA colidiu com sucesso com o asteroide Dimorphos, um “satélite natural” de 160 metros de largura que orbita um asteroide maior chamado Didymos, cerca de 11 milhões de quilômetros da Terra.

A força do impacto alterou a órbita de Dimorphos ao redor de Didymos em cerca de 33 minutos, redirecionando com sucesso a trajetória do pequeno rochedo espacial.

Agora, quatro novos estudos confirmam que a missão foi ainda mais bem-sucedida do que os engenheiros da NASA previram inicialmente e que a técnica de impacto cinético é de fato um método viável para proteger a Terra de asteroides potencialmente mortais no futuro.

Os resultados desses estudos abrem caminho para “um futuro brilhante para a defesa planetária”, disse Jason Kalirai, executivo da área de missão para espaço civil no Laboratório de Física Aplicada Johns Hopkins, que co-gerencia a missão DART com a NASA.

A pesquisa aprofundada sobre a colisão da DART continuará, já que a Agência Espacial Europeia planeja lançar sua nave Hera em 2024 para estudar de perto o rosto marcado de Dimorphos.

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