Os restos mortais de uma criança com uma pedra em sua boca apontam para uma antiga forma de sepultamento ritualístico de vampiros.

A misteriosa prática, que ecoa rituais similares realizados em toda a Europa Medieval, foi projetada para impedir que os mortos se levantassem da sepultura como um vampiro ou outro horror não-morto.

Durante o século 5, a Itália estava lutando com um surto mortal de malária e este cemitério em particular tinha sido reservado para os bebês e crianças que eram mais vulneráveis.

As pessoas da época temiam que os corpos voltassem à vida novamente, espalhando ainda mais a doença.

O jovem de 10 anos veio a ser conhecido localmente como o ‘Vampiro de Lugnano’.

“Este é um tratamento mortuário muito incomum que você vê em várias formas em diferentes culturas, especialmente no mundo romano, o que poderia indicar que havia medo de que essa pessoa pudesse voltar dos mortos e tentar espalhar a doença para os vivos”. disse o bioarqueólogo Jordan Wilson.

Em outra parte do cemitério, o corpo de uma jovem também havia sido pesado com pedras pesadas.

“Sabemos que os romanos estavam muito preocupados com isso e até chegavam a empregar bruxaria para impedir que o mal – seja o que for que estivesse contaminando o corpo – saísse”, disse o professor David Soren, da Universidade do Arizona.

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