Cientistas da Universidade de Alberta aplicaram inteligência artificial ao mistério de longa data.

O enigmático códice, que foi descoberto em um mosteiro italiano pelo negociante de livros Wilfrid Voynich em 1912, contém 240 páginas de personagens e imagens estranhas e indecifráveis.

Escrito em pergaminho fino de vitelo, o livro foi datado do século 15, no entanto, o significado de sua língua estranha e ilustrações acompanhantes há muito tempo permanecem um mistério.

Agora, porém, novas pistas foram descobertas graças ao professor de ciência da computação Greg Kondrak e ao estudante de pós-graduação Bradley Hauer que usaram o famoso manuscrito como estudo de caso em suas pesquisas envolvendo o uso de inteligência artificial para decodificar ambiguidades na linguagem humana.

O processo, que envolveu o uso de amostras de 400 idiomas diferentes da Declaração Universal dos Direitos Humanos, revelou que o manuscrito misterioso é mais provavelmente escrito em hebraico.

“Isso foi surpreendente”, disse Kondrak.

Os dois pesquisadores concluíram que o texto do manuscrito havia sido criado usando alphagrams (que definem uma frase com outra) e começaram a desenvolver um algoritmo para decifrá-lo.

Os resultados, quando combinados com o Google Tradutor, foram bastante promissores.

“Surgiu uma frase que é gramatical e você pode interpretá-la”, disse Kondrak. “Ela fez recomendações ao padre, ao homem da casa, a mim e às pessoas”.

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