Em um artigo publicado na revista Nature Communications, a professora Katharina Brinkert explora a importância da fotossíntese e seu potencial papel na sobrevivência em outros mundos.

A fotossíntese é um processo fundamental para a vida na Terra, pois permite que plantas e outros organismos captem a luz do sol, água e dióxido de carbono, convertendo-os em oxigênio e energia na forma de açúcar. Em sua pesquisa, Brinkert e seus colegas investigaram a produção artificial de fotossíntese e como ela pode ser crucial para a sobrevivência e prosperidade fora da Terra.

A necessidade humana de oxigênio torna as viagens espaciais complicadas. A limitação do combustível limita a quantidade de oxigênio que podemos levar conosco, especialmente se quisermos fazer viagens de longa distância para a Lua e Marte.

A produção de oxigênio é possível por meio da reciclagem de dióxido de carbono na Estação Espacial Internacional, mas os métodos são ineficientes e difíceis de manter. Como resultado, a pesquisa para encontrar sistemas alternativos que possam ser usados na Lua e em viagens a Marte continua.

Uma possibilidade seria colher energia solar e usá-la diretamente para produzir oxigênio e reciclar dióxido de carbono em um único dispositivo, em um processo semelhante à fotossíntese natural. Brinkert e seus colegas criaram um modelo teórico para analisar e prever o desempenho desses dispositivos de “fotossíntese artificial” integrados para aplicação na Lua e Marte.

Esses dispositivos podem ser viáveis para complementar as tecnologias existentes de suporte à vida, como o gerador de oxigênio usado na Estação Espacial Internacional, e podem ser usados diretamente em habitats usando água como principal recurso.

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