Em um avanço histórico, cientistas conseguiram extrair moléculas de RNA de um espécime preservado do tigre-da-Tasmânia. Essa espécie, considerada extinta há décadas, era um marsupial carnívoro característico da Austrália, Tasmânia e Nova Guiné.

Nos últimos anos, pesquisadores têm se empenhado em encontrar uma maneira viável de ressuscitar a espécie usando amostras coletadas de espécimes cuidadosamente preservados em museus.

Agora, um estudo inovador deu um passo importante rumo à concretização desse objetivo. Os cientistas conseguiram recuperar moléculas de RNA de um espécime de tigre-da-Tasmânia preservado há 130 anos no Museu de História Natural da Suécia, em Estocolmo. Ao sequenciar o transcriptoma dos tecidos da pele e do músculo esquelético, eles descobriram assinaturas de expressão gênica específicas desses tecidos, semelhantes às encontradas nos marsupiais existentes.

No entanto, apesar desse avanço promissor, ainda será necessário um longo caminho até que seja possível trazer a espécie de volta à vida. Os pesquisadores enfatizam que ressuscitar o tigre-da-Tasmânia exigirá um profundo conhecimento do genoma e da regulação do transcriptoma dessa espécie extinta, algo que está apenas começando a ser desvendado.

Essa descoberta emocionante não apenas revela informações valiosas sobre o tigre-da-Tasmânia, mas também abre portas para pesquisas futuras e para a compreensão da genética de espécies extintas. O estudo destaca a importância de preservar e explorar os espécimes arquivados em museus, que podem fornecer insights cruciais sobre a história evolutiva e a diversidade biológica do nosso planeta.

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