Publicada em 1917 através de Van Doesburg, The Stijl era uma revista que no futuro seria transformada em um movimento de artes chamado de neoplasticismo, que teve grande influência sobre a poesia, artes plásticas e o design.

Com o grande embasamento dos artigos da revista, que em várias vezes tinham uma cara de manifesto, o neoplasticismo teve seu nome confundido com o da revista. Era normal também chamar os criadores pelo título da revista.

Doesburg contava com a ajuda de Mondrian e Rietvield, todos com fortes ligações as artes, tendo como base a vanguarda das artes. Junto os três criaram alguns pensamentos que mais tarde foram trabalhados e aperfeiçoados.

O De Stijl foi o movimento mais inovador do século 20, o nome do estilo dado como neoplasticismo tem como padrinho Piet Mondrian. O movimento foi um dos grandes acontecimentos do modernismo, sendo considerado como o mais puro de todos os movimentos com ideais abstratos. Com origem holandesa, o estilo atuou durante 15 anos, no entanto suas bases podem ser vistas até os dias de hoje, especialmente no segmento de arquitetura e da pintura.

Dando foco ao abstracionismo, o movimento exaltava o simplismo, pois acreditavam que a simplicidade era de fácil harmonia, o que poderia ser facilmente observada e julgadas pelas mais variadas classes da sociedade. Os adeptos seguiam o movimento quase como uma religião, para se ver tão grande era o fervor de cada um.

O neoplasticismo começou na Holanda, tendo seu ápice entre 190 e 1926, quando vários artistas foram convidados para participar o movimento. O estilo foi apresentado em vários lugares da Europa, através de palestras de Doesburg, que tinham um teor forte e intenso, já que o mesmo queria passar ao público que o De Stijl era uma boa novidade e que o pensamento era concreto e correto.

No ano de 1925, o estilo começou a perder força e alguns artistas começaram a seguir novos rumos, a maior baixa foi à saída de Mondrian, devido a brigas com Doesburg. Os dois discordavam das linhas, um preferia as diagonais o outro era admirador do ângulo reto. Alguns estudiosos dizem que mesmo com todos os problemas, o movimento só acabou de verdade em 1931.

O movimento teve seu fim, mas suas marcas foram deixadas até os dias de hoje, principalmente nas obras de arquitetura e nas pinturas, onde alguns artistas seguem alguns pensamentos do estilo, embora difundido com alguns outros, mas que no fim acabam em arte.

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