Os egípcios aprenderam muito sobre a anatomia humana e o funcionamentos dos órgãos de nosso corpo através do processo de mumificação que faziam para preservar intactos os corpos dos mortos.

O primeiro passo para fabricar sua múmia é tratar, ou encher, os corpos e órgãos com nitrão, que é um sal para evitar a decomposição. As ataduras que os envolviam depois era feitas de linho e cuidadosamente banhadas em resina e goma.

Havia ainda a limpeza de órgãos internos, como estômago, intestino e fígado. Eles eram lavados diversas vezes antes de serem devolvidos. E o que não era aproveitado ia para o rio.

As tripas eram cuidadosamente colocadas em jarros com tampas incrustadas de imagens sagradas e então alocadas dentro das tumbas, perto dos sarcófagos. Durante todo esse processo os médicos egípcios usavam papiros contendo orações para os mortos. E uma pessoa usando a máscara do deus Anúbis acompanhava todo o processo.

Antes de serem enfaixados os mortos tinham as víceras arrancadas por meio de cortes muito precisos com instrumentos que lembram os atuais bisturis. O cérebro também era arrancado pelo nariz. Além de serem perfumados com óleo.

O processo de enfaixar também possuía um ritual todo místico, onde a cabeça era a primeira a ser coberta, depois a mão direita, então a esquerda. Os pés e só então o restante do corpo. Uma múmia podia ter até vinte camadas de faixa.

Deixe seu comentário!Cancelar resposta

error:
Sair da versão mobile