Os organismos, que se encontram em um “grande novo ramo” da árvore da vida, foram encontrados em bosques na Nova Escócia.

Descobertas pela estudante de graduação da Universidade de Dalhousie, Yana Eglit, as criaturas microscópicas – conhecidas como hemimastigotas – são diferentes de qualquer outra coisa encontrada na natureza. 

Descritas originalmente no século 19, esses micróbios estranhos medem apenas centésimos de milímetro de comprimento e são capazes de se mover usando pêlos que se projetam de seus corpos. 

Quando as amostras florestais canadenses de Eglit foram examinadas ao microscópio, descobriu-se que algumas das hemimastigotas que ela havia encontrado eram na verdade uma espécie completamente nova. 

Ela já nomeou sua descoberta Hemimastix kukwesjijk . 

Suas descobertas estão ajudando os cientistas a entender melhor e classificar esses micróbios mistificadores.

“Esta descoberta literalmente redesenha nosso ramo da ‘árvore da vida’ em um dos seus pontos mais profundos”, disse o principal autor do estudo, Alastair Simpson. “Isso abre uma nova porta para o entendimento da evolução de células complexas – e suas origens antigas – bem antes que animais e plantas surgissem na Terra”.

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