Civilização mais antiga das Américas, os Carais viveram na mesma época que grandes outras sociedades, tais como a Mesopotâmia, Egito, Índia e China, sendo já naquela época organizadas como cidades estados, tanto que tinha em sua volta diversas civilizações, que eram chamadas de sociedades aldeãs.

Acredita-se que Caral, que está situado a mais de 190 quilômetros do lado norte da capital Peruana, mais precisamente na região do Vale Supe, tenha sido o berço da humanidade, tal informação só é creditada graças à quão antiga é a civilização.

Após algumas escavações realizadas entre 1905 e 1937, não existem provas de que os pesquisadores realmente entraram na cidade, portanto não se sabe se eles conheceram o lugar.

Kosok que era um americano, visitou Caral junto de um arqueólogo (Richard), isso foi no ano de 1949. No relatório feito pelo estadunidense, houve a menção de que Caral era realmente muito antiga, no entanto ele não sabia o quanto seria, pois a cidade não poderia demonstrar a sua idade.

Willians era um arquiteto peruano, que no ano de 1975 fez algumas pesquisas sobre a arquitetura da antiga civilização, com os resultados obtidos, ele escreveu alguns artigos.

Engel (arqueólogo) esteve em Caral no ano de 1979, onde realizou algumas escavações. Através de seu livro, Willians conta que a cidade sagrada pode ter sido fundada antes do nascimento da cerâmica na região andina (data de 1800 antes de Cristo).

Mas existe também ideia de que o lugar foi construído por povos que não faziam uso do material, mesmo que a cerâmica já fosse conhecida em outras regiões andinas.

Piramides em Caral

Shady foi a Caral no ano de 1994, através de suas pesquisas encontrou mais de 17 lugares que possuíam as mesmas arquiteturas, nas quais quatro eram bastante conhecidas, para diferenciá-los Shady usou o nome de alguns povos que habitavam próximo a cidade. Vale lembrar que chupacigarro é nome (em espanhol) de uma ave nativa da região.

No ano de 1996 Shady escavou de maneira decidida em Caral, após os resultados publicou um livro, onde conta sobre o quão antigo era a cerâmica da cidade sagrada, teoria que foi confirmada nos aos posteriores, devido a escavações mais intensivas que foram feitas no local.

Ruth Shady é uma das responsáveis pelo trabalho realizado em Caral, tanto que frequentemente ela viaja ao lugar para realizar novas escavações e encontrar mais informações.

Após algumas escavações foram descobertos alguns artefatos feitos de vários materiais, tais como quenas, boleadoras, pedra, madeira e osso. Entre as peças achadas estão flautas e adornos usados por pessoas importantes, ou deuses que a civilização adorava.

O governo Peruano declarou Caral como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Caral conta com mais de 60 hectares de terra.

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