Durante anos, os cientistas discutiram se as plantas possuem ou não uma forma de percepção consciente.

Existem dois campos principais quando se trata do debate sobre a consciência das plantas – um que afirma que as plantas possuem uma forma primitiva de conscientização e outro que se concentra na mentalidade mais tradicional de que as plantas são simplesmente incapazes de tais processos de pensamento.

Mais recentemente, cientistas da Alemanha, Reino Unido e EUA lançaram armas em um esforço renovado para contestar a idéia de que plantas e árvores são conscientes.

“Não há evidências de que as plantas exijam, e portanto evoluíram, faculdades mentais caras em energia, como consciência, sentimentos e intencionalidade, para sobreviver ou se reproduzir”, escreveu o botânico Lincoln Taiz, da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz.

Estudos anteriores sugeriram que as plantas possuem centros de comando semelhantes ao cérebro e sistemas nervosos semelhantes a animais que lhes proporcionam uma forma básica de conscientização.“Nossa crítica aos neurobiologistas das plantas é que eles não consideraram a importância da organização, complexidade e especialização do cérebro para o fenômeno da consciência”, disse Taiz.

Os que estão do lado oposto da cerca permanecem convencidos de que a idéia tem mérito.

“Para mim, o processo de geração de conhecimento por meio de ciência rigorosa é entender a base de evidências por trás de uma reivindicação”, disse Monica Gagliano, da Universidade de Sydney.

“Onde estão os dados experimentais? Ou espera-se que apenas aceitemos sua reivindicação pelo valor nominal?”

Basta dizer que o debate sobre a consciência das plantas está longe de terminar.

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