Quando uma estrela queima a maior parte de seu material nuclear, ela pode explodir em uma supernova brilhante e deixar para trás um núcleo denso. 

Se esse núcleo for suficientemente grande, ele se tornará uma estrela de nêutrons.

A maioria das estrelas de nêutrons tem meros 24 quilômetros de diâmetro. 

Isso os torna do tamanho de uma cidade moderada. Esses objetos, também chamados de pulsares, são extremamente densos.

Apenas uma amostra do tamanho de um cubo de açúcar de uma estrela de nêutrons seria igual a 100 milhões de toneladas na Terra. 

A estrela compacta de nêutrons é um ponto final possível para uma estrela. Além de um certo limite de massa, esses núcleos colapsam sob sua própria gravidade e se tornam buracos negros.

No entanto, o cientista ainda quer saber qual é o limite absoluto antes que uma estrela maciça de nêutrons entre em colapso em um buraco negro. Uma certa estrela de nêutrons leva essas questões a novos limites. 

Em 2019, os astrônomos do Green Bank Observatory, na Virgínia Ocidental, encontraram uma estrela de nêutrons quase massiva demais para existir. 

Com o dobro da massa do nosso próprio sol, essa estrela de nêutrons ainda tem apenas alguns quilômetros de diâmetro. 

A intensa força gravitacional concentrada em sua superfície relativamente pequena está próxima do limite em que deveria entrar em colapso. 

Este pulsar particluar não é interessante apenas por causa de sua incrível densidade. Os cientistas ainda não sabem ao certo de que são feitos os pulsares.

Quanto mais aprendemos sobre o que está acontecendo com essa estrela, mais chegamos à descoberta do ponto de inflexão no qual a gravidade oblitera os pulsares e os transforma para sempre em buracos negros.

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