A Intel Corporation, localizada em Santa Clara, Califórnia, é líder no fornecimento do material de construção para a economia da Internet. Fundada em 1968 para criar chips de memória semicondutora, ela inventou o microprocessador há mais de 25 anos. Hoje, a empresa evoluiu e de fabricante de processadores passou para fornecedora de hardware para redes e servidores, serviços de hospedagem da Internet e outros componentes de e-Business. Sua liderança tecnológica estende-se desde a criação de microprocessadores a avançados processos de manufatura e empacotamento, sendo que a empresa mantém centros de produção e pesquisa no mundo inteiro.

Embora seus funcionários trabalhem em um ritmo notoriamente acelerado, a Intel também orgulha-se de ser, segundo palavras que resumem uma das coisas que a empresa mais valoriza: “um ótimo lugar para se trabalhar”. Em 1999, a Intel ocupava o oitavo lugar na lista da Fortune das empresas de maior prestígio nos Estados Unidos.

Oportunidade

Não é preciso dizer à Intel que os computadores portáteis estão ficando cada vez mais acessíveis e fáceis de se manter. Sendo a maior fornecedora de microprocessadores e outros componentes para computadores portáteis, a empresa californiana situada em Santa Clara tem plena consciência da mudança de cenário nos preços. Mas um estudo interno do TCO (Total Cost of Ownership) realizado na Intel® convenceu a empresa de 65 mil funcionários a considerar a implementação em larga escala de PCs notebook para os funcionários residentes.

Conduzido por um consultor externo, o estudo revelou que um programa de dois anos visando um melhor aproveitamento do ambiente de computação da Intel tornou viável a opção de computadores portáteis. O delta de custo da Intel entre o uso de desktops e PCs notebook havia diminuído em aproximadamente 10 por cento.

Resultado: se cada funcionário ganhasse 1h30 por mês de produtividade, a Intel estaria em condições de recuperar o aumento nos custos de aquisição e de operação. Os administradores de TI olharam para esses números e viram que uma boa oportunidade surgia de uma fortuita coincidência. O desenvolvimento planejado de software exigiria a atualização de vários PCs na base instalada da empresa. Que melhor momento para considerar a implementação em larga escala do PC portátil para a maioria dos funcionários?

Solução: Distribuir PCs notebook e conexões

Até o final de 2000, a Intel espera que 80 por cento de seus funcionários que trabalham em desktops usem apenas um notebook. Para que a implementação compense, a Intel está trabalhando para criar um ambiente que tire vantagem da mobilidade. A empresa atualizou várias salas de conferência e áreas comuns, como a cafeteria, com tomadas RJ-45, para permitir aos funcionários se conectarem à rede local. Em qualquer local do edifício, o funcionário pode ter acesso a e-mail, informações importantes ou apresentações sem haver necessidade de voltar para seu escritório.

A manobra da mobilidade é perfeitamente compatível com a cultura agressiva de TI da Intel®. “Quando se trata de TI, você não pode se dar ao luxo de fazer uma aposta errada”, declara Louis Burns, vice-presidente e gerente geral do Intel Platform Components Group. “A função do departamento de TI é implementar tecnologias avançadas para tornar a empresa mais rápida e competitiva. E é exatamente isso que estamos fazendo com as tecnologias portáteis”.

A implantação de portáteis atingiu a grande alta de produtividade esperada. Uma pesquisa interna da Intel revelou que os funcionários equipados com computadores portáteis produziam em média 11 horas de trabalho a mais por semana do que os colegas presos ao desktop. Levando-se em conta a estimativa da Intel de uma recuperação de produtividade na base de apenas 1h30 por mês, fica claro que a implantação do PC portátil significa não apenas mais um gol no placar, mas uma partida inteira ganha.

Muito mais do que ganhos financeiros

“A computação portátil, além de fazer sentido para empresa financeiramente, agrada muito aos funcionários”, afirma Sharon Stottrup, gerente do OSIT (Office Solutions Information Technologies) da Intel. “Quando a pessoa começa a trabalhar em um PC portátil, ela não quer mais voltar a ficar amarrada ao desktop.”

De fato, a computação portátil reforça uma das coisas que a Intel mais valoriza: um ótimo lugar para se trabalhar. “Posso até ser o vice-presidente da Intel, mas acima disso, sou marido e pai”, diz Burns. “Um PC portátil pode significar que, se eu tiver que preparar uma apresentação ou estiver esperando uma informação essencial, não terei de ficar preso no escritório até terminar meu trabalho ou obter as informações. Posso ir para casa a tempo de chegar para o jantar e concluir meu trabalho depois. Isso é extremamente importante para mim”.

Stottrup está falando do valor da flexibilidade que os computadores portáteis proporcionam, especialmente, quando os funcionários têm de se desdobrar entre as demandas do trabalho e da vida particular. Com a implantação dos PCs notebook em boa parte do quadro de funcionários, a Intel se coloca em melhor posição para recrutar e manter os maiores talentos do restrito mercado de trabalho atual.

Mais importante que isso, talvez, seja que os PCs notebook tornam a Intel uma empresa ainda mais competitiva bem-sucedida. Burns afirma: “Oferecendo aos funcionários a oportunidade de trabalharem quando, onde e como quiserem, e de terem acesso a informações a qualquer momento que precisarem, podemos tornar a empresa ágil, mais receptiva e, em última instância, mais competitiva.”

Resumo

Com base no parecer de um estudo externo e no declínio do TCO, a Intel impôs uma meta ambiciosa para o PC portátil: ao final de 2000, 80 por cento de seus funcionários que trabalham em desktops receberiam computadores portáteis. Além disso, a empresa reformulou e melhorou locais de trabalho e áreas comuns, como salas de conferência, para permitir virtualmente um acesso ubíquo à rede da empresa.

Resultado: visando recuperar a perda de produtividade em 1h30 por mês, a Intel alcançou a surpreende média de ganho de produtividade de 11 horas por semana. A satisfação dos funcionários também aumentou em conseqüência do sentimento de poder e da flexibilidade pessoal que o PC portátil lhes proporcionou.

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