Parto humanizado é o parto sem intervenções médicas de rotina, particularmente anestesia.
O parto humanizado ou natural surgiu em oposição ao modelo tecno-médico do parto que recentemente ganhou popularidade nas sociedades industrializadas.
Parto humanizado minimiza a intervenção médica, particularmente o uso de medicações anestésicas e intervenções cirúrgicas, como a episiotomia, fórceps e ventosa entregas e cesarianas.
O parto natural pode ocorrer com um médico ou parteira que assiste ao parto hospitalar ou domiciliar, ou até mesmo um parto não assistido.
O termo “parto natural” foi cunhado pelo obstetra Grantly Dick-Read após a publicação de seu livro Parto Natural na década de 1930, seguido pelo Parto Sem Medo de 1942.
Na década de 1970, o parto natural tornou-se um movimento associado ao feminismo e ao consumismo, enfatizando a falta de preocupação da obstetrícia com toda a pessoa e com a tecnologia, um método para controlar o corpo das mulheres.
Muitas mulheres consideram o fortalecimento natural do parto e dão às mulheres mais controle no processo de nascimento, pressionando contra o estabelecimento médico paternalista.
Estudos mostram que o contato pele a pele entre a mãe e o recém-nascido imediatamente após o nascimento é benéfico para a mãe e o bebê. Uma análise feita pela Organização Mundial da Saúde constatou que o contato pele a pele entre mães e bebês após o nascimento reduz o choro, melhora a interação mãe-bebê e ajuda as mães a amamentar com sucesso.
Eles recomendam que os recém-nascidos possam se relacionar com a mãe durante as duas primeiras horas após o nascimento, período em que tendem a ficar mais alertas do que nas horas seguintes da vida inicial.