Na língua inglesa o termo arte óptica quer dizer Op Art. Criado em 1964, movimento teve expansão paralela tanto na Europa como no EUA. O nome do estilo foi tirado de uma revista da época, o nome era Times e queria dizer algo sobre uma representação abstrata.

Com telas chamativas, os artistas adeptos ao estilo testavam a percepção das pessoas. Vários efeitos eram criados, as cores criavam aspectos de locomoção, interatividade e formas circulares, algo que deixava em lance a ideia do que era o foco principal e o fundo da representação.

Tons chamativos, geométricos circulares e outros desenhos que davam a impressão de que estavam pulsando, são os traços mais marcantes desse movimento. O op art não foi tido como um movimento específico, e sim como um segmento de outros estilos da arte, tendo como exemplo principal a arte cinética.

Os dois estilos eram muito parecidos, no entanto possuíam algumas diferença, sendo que a principal é o fato de que no cinetismo, os movimentos eram baseados na observação do aspecto real ou no qual aparentava a pintura, que poderia ser tridimensional, bi ou então plana. Já no op art, a ideia é quase toda abstrata, possuindo transições virtuais, que fazia uso de formas geométricas e objetos planos.

A op art tinha como principal característica o estudo dos fenômenos ópticos em suas vertentes de maior rigidez. Em meados da década de 60 o op art teve sua exposição pioneira, que teve o nome de o olho que responde, o evento foi realizado em Nova York, mais precisamente no Museu de arte moderna. Vasarely, Riley e Noland eram os principais artistas, e suas obras foram as mais aclamadas. Mesmo com toda sua magia, a exposição não caiu no gosto do povo e foi pouco frequentada.

Os anos que sucederam a exposição foram marcados pelo esquecimento do estilo, que passou por tempos muito difíceis, pois sofria resistência no EUA e na Europa. O motivo principal do declínio era a disputa com o pó art, que na época era o estilo que dominava o mundo das artes, deixando assim sem espaço os demais movimentos.

Os ventos mudaram com o surgimento e expansão do computador, que deu sobrevida ao op art, os novos tons metálicos, formas e esboços matemáticos, além de uma grande organização de elementos, fez com que o cinetismo voltasse a dominar, dando abertura assim ao estilo que estava esquecido.

As formas gráficas são o grande foco da op art, tanto que a mudança na rotina pessoas e o sofrimento das mesmas eram bastante observados pelo movimento. A correria do dia-a-dia e a mudança de hábito também serviram para aumentar a ideia que o movimento era o principal elemento usado pelo artista, como forma de representar o que ele via.

Entre os principais pintores estão Reinhardt, Noland e Riley, todos com ideais iguais, mas que misturavam diferentes estilos e criavam vertentes interessantes.

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