A liofilização ou a secagem a frio é um processo que permite a remoção da água contida em alimentos congelados, a fim de torná-lo estável à temperatura ambiente e assim facilitar a sua conservação, evitando a sua oxidação.
Alguns alimentos podem ser armazenados por vários anos sem perder suas qualidades e propriedades. No cotidiano, você já consumiu um produto liofilizado: cafés solúveis, macarrão chinês, etc. A liofilização é utilizada em agroalimentação, farmácia e química.
A liofilização é a dessecação de um produto, por sublimação.
É uma combinação de frio e vácuo: o produto é congelado rapidamente de -20 a -80 ° C e depois desidratado. Apenas 1 a 5% de água permanece. Pode então ser armazenado sob vácuo em uma temperatura ambiente.
Basta colocar o produto na presença de água para que ele recupere todas as suas qualidades nutricionais.
Passo 1: Congelamento, o produto é congelado rapidamente de -20 a -80 ° C e depois desidratado.
Passo 2: dessecação primária ou sublimação, a água congelada passa do estado sólido para o estado gasoso diretamente. Este vapor é recuperado.
Passo 3: dessecação secundária ou secagem final, a temperatura é aumentada entre 20 e 70 ° C durante 2 a 6 horas. O alimento é então seco.
É utilizada uma máquina chamada liofilizador. É uma máquina complexa que é capaz de responder a esses 3 processos.
A liofilização pode ser usada em quase qualquer alimento. A reidratação é possível em alguns minutos com água quente ou fria. A liofilização é um dos melhores métodos de secagem, uma vez que mantém a qualidade nutricional dos alimentos.
Vantagem:
- O alimento mantém sua estrutura, suas cores, seus sabores e sua consistência em comparação com outros métodos.
- O peso da comida também diminui. Esta é uma vantagem para o transporte.
- Alguns alimentos podem ser mantidos por até 25 anos e sem perder suas qualidades e propriedades. A reidratação ocorre rapidamente
Desvantagem:
- O método muito caro devido ao consumo de energia do liofilizador.
- Os alimentos liofilizados devem ser armazenados em uma bolsa de vácuo.
- Pode se tratar de pequenos alimentos, sua produção exige muita energia.
- Você não pode liofilizar em casa.
Alimento dos astronautas
Os alimentos preservados desta maneira podem ser mantidos à temperatura ambiente por longos períodos de tempo.
A primeira vez que o alimento liofilizado foi comido no espaço ocorreu na missão Gemini 3. O astronauta John Young carregou dois pacotes de refeições para provar em sua missão de 5 horas.
Enquanto estava em órbita, Young surpreendeu o astronauta Virgil Grissom quando ele lhe apresentou um sanduíche de carne bovina, que havia sido comprado em uma delicatessen em Cocoa Beach, Flórida.
Grissom não terminou o sanduíche, no entanto, porque estava produzindo migalhas.
As células de combustível de hidrogênio-oxigênio a bordo forneceram uma fonte de água que poderia ser usada para umedecer alimentos desidratados ou liofilizados.
Brasil
Em 08 de Outubro, o prefeito de São Paulo, João Doria, autorizou que alimentos liofilizados fossem distribuídos para as entidades do terceiro setor, como igrejas, templos e a sociedade civil.
Conhecido como Farinata, o produto é fabricado com o uso de alimentos que não são comercializados pelas indústrias, supermercados e varejo em geral.
“São alimentos que estão em datas críticas de seu vencimento ou fora do padrão de comercialização, razões que não interferem em sua qualidade nutricional ou segurança”, diz a Plataforma Sinergia.
A produção e distribuição do biscoito – batizado de “allimento” – faz parte do projeto Alimento para Todos, que segue as normas do Projeto de Lei número 550 de 2016, do vereador Gilberto Natalini (PV), que institui a Política Municipal de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos.
Desde 2012, a Plataforma Sinergia é parceira oficial do programa “SAVE FOOD” da FAO/ONU, uma iniciativa global para a redução do desperdício e perdas de alimentos.
É a única organização brasileira associada, dentre 80 entidades parceiras dos cinco continentes.
A empresa também participa desde 2012 do grupo “Cientistas sem Fronteiras”, uma comunidade global de formadores de opinião e especialistas em colaboração para acelerar e compartilhar soluções para os mais urgentes problemas relacionados ao desenvolvimento.
Ela também conta com o apoio do Ministério do Meio Ambiente brasileiro ao oferecer uma solução ambiental para os alimentos no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em vigor desde agosto de 2014.