No latim a palavra Fluxus tem como significado fluxo, e esse é o nome do movimento de artes que tinha como marcas a mistura de várias vertentes artísticas, sendo os principais focos, a arte visual, literatura e a música.

Seu ápice foi entre os anos 60 e 70, onde tinha caráter de aversão à arte, devido ao fato de o objeto artístico ter virado mercadoria.

Com sua organização de maneira informal realizada no início da década de 60, por Maciunas, um lituano que usou a Revista que levava o mesmo nome do movimento, como marco inicial do estilo.

Depois a ideia expandiu-se para a América, chegando aos EUA, depois partiu para a Europa e por fim no Japão. George não trabalhou sozinho, teve o auxilio de alguns colaboradores, como Mac Low, Toshim, Cage e Brencht, que ajudavam na formação de palestra, poesias, música, performances entre várias outras opções expressivas.

Metzger, Paik, Yoko Ono, Vostell, Higgins e Beuys mais tarde aderiram também ao movimento. Kaprov e Duchamp criaram os happenings. As ideias do fluxus foram relacionadas aos preceitos do pop art e do dadaísmo. Fluxus tinha como foco os grandes centros dos anos 60 e 70.

Em 1990 o movimento começou a se disseminar também na internet, através de comunidades online, onde pessoas de todo o planeta trocavam ideias e experiências de poemas, apresentações culturais, vídeo e música.

George Maciunas foi praticamente o criador do movimento. Nascido no dia 08 de novembro de 1931, na cidade de Kaunas na Lituânia, o artista mudou-se para os EUA, onde morreu no dia 09 de Maio de 1978, na cidade de Boston.

O Fluxus tinha vertente como o happening, que criado por Kaprov e Duchamp, tinha na improvisação sua principal virtude, tanto que causava admiração nos observadores.

Yoko Ono foi uma das figuras mais conhecida do Fluxus, sua ligação com o movimento começou quando ela descobriu que o amigo Maciunas estava liderando um grupo que tinha tendências liberais, ideias que estavam bastante relacionadas ao construtivismo e o dadaísmo. Yoko era admiradora dos dois estilos, por isso gostou da ideia e então entrou para o grupo.

Após aderir ao movimento, Yoko realizou diversas obras, a maioria seguindo as tendências do hapenning, onde o improviso era o grande segredo para chamar atenção e encantar as pessoas.

Yoko gosta de experimentar, tanto que durante a época de fluxus fez vários experimentos, entre eles alguns filmes polêmicos que contem algumas imagens estranhas.

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