Os pesquisadores determinaram que o polvo gigante do Pacífico não é um, mas duas espécies geneticamente distintas.

Medindo até 5 metros de comprimento e pesando em até 70 kg é fácil ver como o gigante polvo do Pacífico poderia ter inspirado histórias de monstros marinhos de vários tentáculos.

A ideia de que, de fato, existem duas espécies distintas de polvos gigantes em vez de uma surgiu em 2012, quando os pesquisadores identificaram um membro da família Enteroctopus com DNA exclusivo.

A descoberta foi posteriormente confirmada pelos pesquisadores da Alaska Pacific University, David Scheel e Nate Hollenbeck, que colecionaram um total de 21 polvos em armadilhas de camarão na costa do Alasca.

Eles descobriram que sete dos espécimes possuíam características únicas – como um manto grelhado e uma papila fina localizada sobre cada um de seus olhos – que os separava como uma espécie diferente.

“Presumivelmente, as pessoas estão pegando esses polvos há anos e ninguém nunca havia notado”, disse Scheel.

A nova espécie foi apelidada tentativamente do “Polvo-gigante-do-Pacífico”.

Exatamente quantos deles estão por aí, porém, ainda não está claro.

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