O naufrágio de um avião da Segunda Guerra Mundial encontrado no Canal Inglês pode ajudar a explicar o que aconteceu com um soldado dos EUA.

Em 1969, o sargento da Força Aérea dos Estados Unidos, Paul Meyer, que estava estacionado na RAF Mildenhall, em Suffolk, estava profundamente com saudades de casa e lutando contra o alcoolismo.

Na noite de 22 de maio, depois de ter sido negada a chance de retornar a uma base da USAF na Virgínia, onde ele podia ver sua família, ele assumiu o nome falso “Capitão Epstein” e foi para o hangar, onde conseguiu assumir o controle de um Transportador Hércules C-130.

Ainda inebriado e com conhecimento limitado de como voar, ele decolou na esperança de alcançar sua esposa.

No espaço de 30 minutos, porém, todo o contato foi perdido e nem ele nem seu avião foram vistos novamente. A questão de saber se ele perdeu o controle do avião ou foi abatido para impedi-lo de cair em uma área povoada durou quase 50 anos.

Agora, depois de quase uma década de pesquisa e uma extensa pesquisa no Canal, o mergulhador profissional Grahame Knott acredita que finalmente localizou o local de descanso final do avião de Meyer.

Na primavera, ele espera mergulhar nos destroços e tirar fotos de todos os ângulos para poder construir uma imagem 3D computadorizada do local do acidente.

Com alguma sorte, os investigadores de acidentes aéreos poderão dizer disso o que causou a queda do avião.

“Nós somos caçadores de histórias que mergulham em destroços para satisfazer nossa curiosidade”, disse Knott. “Não é como um acidente de barco típico – é mais como um local sagrado, especialmente porque a família de Meyer ainda está viva.”

O 50º aniversário do desaparecimento de Meyer será em 23 de maio de 2019.

Com alguma sorte, uma resposta para o mistério terá sido encontrada até lá.

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