Uma tábua de pedra inscrita, datada de 2.000 anos, pode não sido feita sobre o corpo de Jesus, como se acreditava anteriormente.

Conhecida como a “Inscrição de Nazaré”, o tablet está inscrita com um aviso na escrita grega que ameaça ladrões de túmulos (ou qualquer pessoa apanhada profanando túmulos) com pena de morte.

Foi adquirida pelo colecionador alemão Wilhelm Froehner em Paris em 1878, porém, além de uma nota indicando que “vindo de Nazaré”, sua história permanece um mistério.

Devido à sua idade e seus vínculos com Nazaré, os pesquisadores há muito especulam que ele possa ter sido criado pelas autoridades romanas em resposta ao desaparecimento do corpo de Jesus de sua tumba, algo que foi visto como evidência de que ele havia ressuscitado dentre os mortos.

Agora, no entanto, uma nova análise geoquímica do tablet colocou essa ideia em dúvida.

Ao estudar amostras de mármore em pó para isótopos estáveis ​​de carbono e oxigênio, os cientistas foram capazes de rastrear as origens do próprio tablet até a ilha grega de Kos.

Isso sugere que, ao invés de ser sobre Jesus, ele foi criado depois que os locais profanaram o túmulo de Nikias – um funcionário impopular que morreu na ilha em algum momento dos anos 30 aC

“Acreditamos que é a primeira vez que a química isotópica estável já foi usado para estabelecer a procedência de uma inscrição”, disse o principal autor do estudo, Kyle Harper, da Universidade de Oklahoma.

“Tivemos sorte duas vezes. Primeiro, foi uma partida muito direta com uma pedreira de mármore bastante inesperada, para que pudéssemos realmente identificar suas origens em Kos”.

“Segundo, aconteceu que conhecemos um episódio de violação de tumba que foi muito famoso no período exato. Eu nunca teria esperado um alinhamento tão notável”.

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