Um novo estudo sugere que a gripe pode ter tido origem em um peixe há 600 milhões de anos.

A pesquisa foi realizada após a descoberta de um vírus relacionado à gripe no intestino de um esturjão siberiano.

O estudo, que ainda não foi revisado por pares, afirma que a família de vírus da gripe que infecta humanos “surgiu pela primeira vez em animais aquáticos”.

A líder do estudo, Mary Petron, explicou que o vírus encontrado no esturjão não é a mesma forma que a original, mas é o que se espera que a forma ancestral real tenha sido.

Petron hipotetizou que a gripe começou no mar devido a um trabalho anterior em 2018 que descobriu que as enguias haviam contraído a doença. As enguias são animais marinhos que produzem muco em forma de eixo.

Usando o vírus semelhante à gripe das enguias, Petron e sua equipe descobriram que o vírus encontrado nos esturjões tem 25% de semelhança genética.

“Compreender a evolução do vírus da gripe é realmente importante porque pode fornecer novos insights sobre sua capacidade de pular entre hospedeiros e ajudar a detectar o próximo vírus com potencial pandêmico”, disse Petron ao New Scientist.

Enquanto isso, o mundo acompanha a disseminação de uma cepa de gripe aviária no Camboja. O vírus, H5N1, evoluiu para infectar humanos, mas ainda não está totalmente adaptado.

Na última semana, uma menina de 11 anos se tornou a primeira vítima de H5N1 em 2023, mas seu pai testou positivo para o vírus, embora não tenha desenvolvido sintomas.

O estudo afirma que a família de vírus da gripe que infecta humanos “surgiu pela primeira vez em animais aquáticos”.

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