Criado no ano de 1937, na cidade de São Paulo, a família artística paulista era um conjunto de artistas, que seguiam algumas bases dos movimentos anteriores, porém de uma forma mais tranquila que os demais, como o experimentalismo, que tinha sido criado alguns meses antes, o grupo era conhecido como Salão de Maio.

Três nomes foram bastante importantes para o surgimento dessa família, são eles: Paulo Mendes, Waldemar da Costa e Paulo Osir, que tiveram o apoio de vários outros artistas tanto famosos como iniciantes. Foram 3 salões, o de maio talvez seja o mais conhecido.

Ao contrário do que se pensa, o salão de maio e a família paulista viviam em frequente discussão e troca de acusações, tanto que os artistas da artística paulistana eram acusados de serem adeptos dos pensamentos tradicionais, onde defendiam o lado diferente da arte. Por parte dos integrantes da família, os salonistas eram extremantes modernos, com o uso de palavras modernistas, que muitas vezes possuíam significado diferente ou então não tinham explicação, ainda eram acusados de fazer referência apenas as novas tendências, o que dificilmente era baseado em verdades.

Para ser mais exato os artistas não ligavam muito para esses problemas, tanto que vários deles visitavam os eventos uns dos outros. Os salões possuíam os mais variados tipos de expressões artísticas, eram obras de diversos estilos, uns misturavam pensamentos, outros tinham apenas um estilo. Existiam também as obras com fundamentos acadêmicos. Dentre os artistas vinham desde os famosos, até os desconhecidos, que mal tinha notoriedade em pequenas regiões da cidade.

No final da terceira exposição, já desgastada e com outros movimentos surgindo, o grupo se dissolveu.

Arnaldo Barbosa, Joaquim Figueira, Paulo Rossi, Waldemar da Costa, Hugo, Martins, Artur Krug, Rebolo, Volpi, Malfatti, Fulvio, Graciano e Bonadei foram artistas que tiveram suas obras expostas na primeira exposição família que aconteceu em 1937.

Fiori, Toledo Piza, Lefrève, Rudofsky, Artigas, Nóbrega, Portinari e Rizzoti foram participantes do segundo salão, que foi realizado no clube do automóvel de São Paulo no ano de 1939. No mesmo evento foram conhecidos novos integrantes, que mais tarde desenvolveriam novos ideiais.

Giorgi, Gobbis, Mecozzi, Scliar, Sangiuliano foram as surpresas do último salão realizado pela família, que logo após o evento viria a acabar. O evento aconteceu no Rio de Janeiro no ano de 1940, e alguns nomes importantes de outras edições não estavam presentes, o que já mostrava que o grupo estava frágil e decadente.

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