Treinar o cérebro pode ajudar a melhorar a memória e a cognição, mas será que pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer?
Um novo estudo publicado na revista “Neurology” questiona essa teoria popular.
O estudo analisou mais de 2.800 adultos com idade média de 73 anos, que foram submetidos a vários tipos de treinamento cerebral, incluindo jogos de computador, aulas de memorização e treinamento cognitivo.
Os participantes foram acompanhados por mais de 10 anos, e os resultados mostraram que o treinamento cerebral não reduziu o risco de desenvolver a doença de Alzheimer.
De acordo com os pesquisadores, a ideia de que o treinamento cerebral pode reduzir o risco de Alzheimer é um mito, e não há evidências científicas para apoiá-la.
Embora o treinamento cerebral possa ajudar a melhorar a memória e a cognição, ele não é uma forma eficaz de prevenir a doença de Alzheimer.
No entanto, os pesquisadores enfatizaram que um estilo de vida saudável, com uma dieta equilibrada, exercícios regulares e atividades sociais, pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver Alzheimer.
Além disso, é importante manter o cérebro ativo com desafios mentais, como leitura, aprendizado de novas habilidades e jogos mentais.
A descoberta de que o treinamento cerebral não reduz o risco de Alzheimer é um lembrete de que a ciência nem sempre confirma nossas suposições.
No entanto, ainda há muitas maneiras de manter o cérebro saudável e ativo, e a pesquisa continua a explorar novas estratégias para prevenir e tratar a doença de Alzheimer.