Os cientistas descobriram evidências de uma “zona quente” que alimenta um supervulcão no sul da Itália.

Conhecido como Campi Flegrei, a caldeira vulcânica situada a oeste de Nápoles, entrou em erupção há séculos, porém, recentes descobertas na área, juntamente com a falta de atividade sísmica durante várias décadas, indicaram que outra erupção devastadora pode ocorrer no futuro.

Usando técnicas sismológicas, os cientistas já conseguiram apontar o que eles acreditam ser o lugar onde o material quente está crescendo no fundo da Terra para alimentar a caldeira.

“Uma questão que tem deixado os cientistas desconcertados é onde o magma está localizado abaixo da caldeira, e nosso estudo fornece a primeira evidência de uma zona quente sob a cidade de Pozzuoli que se estende ao mar a uma profundidade de 4 km”, afirmou o líder do estudo, Dr. Luca De Siena da Universidade de Aberdeen.

“Embora esta seja a localização mais provável de um pequeno lote de magma, também pode ser o topo cheio de líquido aquecido de uma câmara de magma mais larga, localizada ainda mais profunda”.

A última atividade principal na área foi na década de 1980, quando a injeção de magma na parte mais rasa do vulcão resultou em uma série de terremotos.

“Durante os últimos 30 anos, o comportamento do vulcão mudou, com tudo ficando mais quente devido a fluidos que permeiam toda a caldeira”, disse o Dr. Siena.

“O que produziu a atividade sob Pozzuoli na década de 1980 já migrou para outro lugar, então o perigo não se encontra apenas no mesmo ponto, agora poderia estar muito mais perto de Nápoles”.

“Isso significa que o vulcão está se tornando mais perigoso”.

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