Uma nova análise colocou em dúvida as conclusões de um estudo controverso sobre a autenticidade do sudário.Durante o estudo original em 1988, a datação por radiocarbono foi usada para determinar que o Sudário de Turim – que muitos acreditam ser o verdadeiro pano mortuário do próprio Jesus – datava entre 1260 e 1390, sugerindo que era de fato um medieval falsificação.

Agora, porém, ao obter os dados originais por meio de uma solicitação da Lei de Liberdade de Informação (FOIA), uma nova equipe de pesquisadores determinou que esses resultados podem, de fato, não ser confiáveis.

“Por quase 30 anos, estudiosos pediram em vão os dados brutos dos três laboratórios e da instituição supervisora, o Museu Britânico”, disse o líder do estudo, Tristan Casabianca.“Eu me formei em direito, então tive a ideia de fazer uma solicitação legal com base na Lei da Liberdade de Informação. O Museu Britânico foi a única instituição a responder completa e rapidamente à minha solicitação.”

Descobriu-se que os testes originais foram realizados apenas nas bordas do tecido e que os resultados podem ter sido afetados por um incêndio em Sainte-Chapelle em 1532.

“As amostras testadas são obviamente heterogêneas a partir de muitas datas diferentes”. disse Casabianca. “Não há garantia de que todas essas amostras, retiradas de uma extremidade da mortalha, sejam representativas de todo o tecido”.

“É, portanto, impossível concluir que o Sudário de Turim data da Idade Média.”

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