Um novo estudo indicou que a ressurreição de espécies extintas poderia fazer mais mal do que bem.

No filme ‘Jurassic Park’, o personagem de Jeff Goldblum, Ian Malcolm, questiona se trazer os dinossauros de volta à vida depois de milhões de anos é realmente uma boa ideia.

Embora muitos aspectos do filme permaneçam firmemente enraizados na ficção científica, a possibilidade de ressuscitar animais extintos permanece muito real, com alguns cientistas até mesmo prevendo que o mamute lanoso poderia ser trazido de volta à vida dentro de um par de anos.

Agora, porém, um novo estudo internacional sobre o impacto da ressurreição de espécies há muito extintas sugere que Malcolm poderia estar realmente certo o tempo todo.

Uma questão é que a “des-extinção” provavelmente será – pelo menos inicialmente – muito cara. Gastar dinheiro com ela vai remover os fundos que poderiam ter salvado uma espécie da extinção em primeiro lugar.

“Sem grandes aumentos nos orçamentos, seria como um passo em frente, dois passos para trás”, disse o co-autor do estudo Joseph Bennett da Carleton University.

A opção de ressuscitar um animal extinto também pode reduzir o entusiasmo para os esforços de conservação em geral – por que lutar para salvar uma espécie quando eles podem ser trazidos de volta depois?

Também é importante contemplar a ética de ressuscitar uma espécie extinta – um mamute lanoso seria aceito por um rebanho de elefantes modernos? Que tipo de vida teria?

Tais considerações provavelmente se tornarão cada vez mais importantes nas próximas décadas.

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