Em maio de 1927, Charles Lindbergh pilotou o Spirit of Saint Louis, o primeiro avião a fazer a travessia transatlântica solo sem escalas.
O avião foi projetado e construído em San Diego para competir pelo prêmio Orteig de US$ 25.000, oferecido pelo proprietário de um hotel em Nova York para o primeiro aviador a cruzar o Atlântico sem escalas, seja de Nova York para Paris ou vice-versa.
O próprio Lindbergh supervisionou o projeto e a construção do Spirit em apenas 60 dias. Para melhorar o centro de gravidade e minimizar o risco de esmagamento em caso de acidente, os tanques de combustível foram colocados na frente do piloto, com o tanque de óleo atuando como um firewall.
Isso resultou na ausência de uma janela frontal, mas Lindbergh não se importou, já que estava acostumado a voar na cabine traseira de aviões de correio com sacos de correio na frente.
Para resolver o problema de visibilidade, Lindbergh contratou um ex-militar de submarino para projetar e instalar um periscópio.
O cockpit do Spirit of Saint Louis mede apenas 94 cm de largura, 81 cm de comprimento e 130 cm de altura, e não permitia que Lindbergh esticasse as pernas. Atualmente, o avião está em exibição no Museu Nacional do Ar e do Espaço Smithsonian.