Em um experimento potencialmente inovador, as memórias foram transferidas com sucesso de um caracol para outro.

O estudo, publicado recentemente na revista eNeuro, envolveu a transferência de uma forma de informação genética conhecida como RNA (ácido ribonucléico) do sistema nervoso de um caracol para o de outro.

O experimento procurou aprender mais sobre como a memória existe dentro dos organismos vivos.

Antes da transferência, o primeiro grupo de caracóis foi sensibilizado usando choques elétricos para exibir uma certa reação defensiva.

Após a transferência, os caracóis receptores começaram a exibir a mesma reação defensiva, como se fossem sido treinados em primeiro lugar.

“Estes são caracóis marinhos e quando eles estão alarmados eles liberam uma bela tinta roxa para se esconder de predadores”, disse o co-autor do estudo, David Glanzman.

“Então, esses caracóis estão alarmados e liberam tinta, mas não são fisicamente danificados pelos choques”.

Estudos anteriores haviam sugerido que as memórias de longo prazo são armazenadas nas sinapses do cérebro, mas os resultados desse experimento parecem ter chamado essa ideia para questioná-la.

“Se as memórias fossem armazenadas nas sinapses, não haveria como este nosso experimento funcionar”, disse Glanzman.

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