Um novo estudo descobriu que algumas mudanças genéticas simples podem fazer com que os vermes vivam por muito, muito mais tempo.

A humanidade está obcecada em ganhar a imortalidade há milhares de anos, mas, apesar dos incríveis avanços da ciência e da medicina alcançados nos últimos séculos, nossa espécie ainda permanece tão vulnerável ao processo de envelhecimento quanto nossos ancestrais há milhões de anos.

Nos últimos anos, no entanto, os cientistas começaram a entender exatamente o que nos faz envelhecer e como as mudanças em nossa genética podem um dia tornar possível prolongar nossas vidas indefinidamente.

Um estudo recente envolveu mudanças genéticas simples no Caenorhabditis elegans – um tipo de verme que normalmente vive apenas por duas ou três semanas, tornando-o um candidato ideal para experimentação.

Anteriormente, os cientistas descobriram que eram capazes de aumentar a vida útil desses vermes alterando suas vias de sinalização de insulina ou fazendo alterações em suas vias de TOR (alvo da rapamicina).

Agora, eles descobriram uma maneira de combinar esses métodos de maneira a prolongar a vida útil dos vermes em até 500% – um número significativo, se puder ser alcançado em humanos.

A pesquisa demonstra que o envelhecimento não se resume a um gene ou caminho específico, mas uma combinação de muitos que trabalham juntos por um longo período de tempo.

As descobertas podem ajudar os cientistas a identificar melhor as mudanças genéticas que também podem levar a grandes aumentos na expectativa de vida humana.

“A extensão sinérgica é realmente selvagem”, disse o biólogo molecular Jarod Rollins.

“O efeito não é um mais um é igual a dois, é um mais um é igual a cinco”.

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