Os habitantes da cidade nativa americana pré-colombiana desapareceram por um tempo, mas depois voltaram.

A vasta cidade, que já foi o lar da cultura indígena do Mississipi, há muito tempo é cercada de mistério e intriga devido ao desaparecimento de seus habitantes em meados dos anos 1300.

Pensa-se que o abandono da cidade – que durou entre 1450 e 1550 dC – tenha sido causado por fatores como seca, inundação, mudança climática e escassez de recursos.

Agora, no entanto, cientistas da Universidade da Califórnia, Berkeley lançaram uma nova luz sobre o enigma, revelando que o povo da cidade pode não ter realmente ‘desaparecido’ porque voltou a morar lá pouco tempo depois.

Não foi até o início do século XVIII – muito depois da chegada dos colonos europeus – que a população da cidade começou a declinar novamente.

O novo estudo envolveu a análise das assinaturas moleculares (ou estanóis) das fezes humanas no sedimento local. Quanto mais estanóis encontrassem, maior seria a população local.

“É importante observar que o despovoamento de Cahokia nos séculos XII a XIV não foi o fim de uma presença indígena na bacia do lago Horseshoe, apesar da falta de evidências arqueológicas e ênfase em pesquisas sobre as ocupações do Mississipi”, escreveram os autores do estudo.

“Ao reconhecer um repovoamento após o declínio do Mississipi, nos aproximamos de uma narrativa de persistência nativa sobre o desaparecimento”.

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