O término de uma relação pode parecer o fim do mundo. E quase todo mundo passa por essas transições chocantes em algum momento de suas vidas românticas, experimentando perda insuportável, confusão e desespero.
A verdade é que nossas reações individuais ao fim de um relacionamento romântico variam. Elas geralmente são moldados por fatores como idade, sexo, nível de envolvimento emocional e até mesmo nosso estilo de apego.
“Há uma ampla gama de respostas e isso depende muito do indivíduo, das circunstâncias e de como interpretamos o rompimento”, diz o psicólogo Xiaomeng Xu, da Universidade Estadual de Idaho.
“Por exemplo, se o relacionamento foi abusivo e você percebe que agora está melhor, você pode se sentir bastante positivo sobre o rompimento. Por outro lado, se você era extremamente feliz no relacionamento e o rompimento foi uma surpresa, você provavelmente vai se sentir arrasado com o que aconteceu”.
A ansiedade pós-rompimento também tem sido associada a outros sentimentos e comportamentos negativos:
- preocupação contínua com um ex-parceiro;
- extrema aflição física e emocional;
- esforços irreais e exagerados para voltar a se envolver;
- motivações sexuais relacionadas com parceiros (por exemplo, “sexo de vingança”);
- comportamento raivoso e vingativo;
- estratégias de enfrentamento disfuncionais.
O psicólogo da Universidade de Monmouth, Dr. Gary Lewandowski, conta que as pessoas tendem a experimentar uma ampla gama de emoções após um rompimento – incluindo tristeza, solidão, raiva, angústia e confusão.
Ao mesmo tempo, no entanto, ele diz que esses sentimentos podem ser acompanhados por emoções positivas, como alívio, liberdade, otimismo e empoderamento.
Quem termina também sofre
As pessoas que levaram o “pé na bunda” se sentem geralmente mais angustiadas do que a pessoa que instigou o rompimento. Mas também pode ser bastante perturbador para a pessoa que tomou a decisão devido ao desconhecimento de seu próprio futuro.
A mesma sensação do luto
O fim de um relacionamento pode ser traumático em vários níveis. Para muitas pessoas, parece que perdemos um membro da família.
Em relacionamentos de longo prazo, onde as memórias estão interconectadas, os casais se tornam parte de um sistema cognitivo interpessoal – e cada pessoa depende do outro, para preencher certas lacunas de memória.