Os cientistas descobriram que a rã de árvore da América do Sul possui uma aparência bastante singular.
A pigmentação incomum da rã foi encontrada inteiramente por acidente por pesquisadores que estavam estudando a espécie no Museu Bernardino Rivadavia de Ciências Naturais em Buenos Aires.
Sob a luz normal, a pele do anfíbio parece completamente nítida, mas quando é exposta a uma luz ultra-violeta, ela ganha vida em um brilhante brilho verde fluorescente.
Fluorescência é algo muito raro em animais terrestres e é encontrado principalmente em criaturas do fundo do mar.
Neste caso, o composto particular responsável por fazer fluorescência da pele da rã de árvore nunca tinha sido visto antes em qualquer espécie vertebrada.
“Isso é muito diferente dos fluoróforos encontrados em outros vertebrados, que geralmente são proteínas ou cadeias poliênicas”, disse a fotoquímica Maria Gabriella Lagoria.
A descoberta sugere que outros anfíbios também podem possuir pele fluorescente também.