Os organismos vivos estão presentes na Terra há cerca de 3,8 bilhões de anos – por volta de dois terços do tempo da história da Terra.
Ao longo de 2 bilhões de anos, os microrganismos mudaram drasticamente a composição dos gases na atmosfera, em particular através da adição de oxigênio.
Desde então, os organismos se espalharam pelos mares e pela maior parte da terra, adaptando-se a novas condições.
Sua presença também afetou a natureza do planeta, de modo que Terra hoje é o resultado de uma miríade de interações íntimas entre os organismos vivos e não vivos.
O que é vida?
É fácil identificar organismos tão diversos – por exemplo, zebras e gramíneas – como vivos.
Essa tarefa é mais difícil com pequenas sementes de casca dura, que podem ficar
dormentes por séculos, ou com muitos seres microscópicos.
Várias características-chave ajudam a definir a vida. Em algum estágio de seu ciclo de vida, um organismo tem uma química interna ativa, na qual substâncias dissolvidas na água são ativadas e mudam através de reações químicas.
Para alimentar esses processos o organismo absorve e gasta energia. Também absorve nutrientes e matérias-primas para crescer.
Os organismos também se reproduzem – aumentam sua espécie. Certas coisas não vivas, como cristais de minerais, apresentam alguns desses aspectos, incluindo o crescimento, mas não todas.
Os vírus estão no limite entre seres vivos e não vivos. Estes microrganismos podem ser submetidos a congelamento, ebulição e cristalização e ficam
totalmente inativos mas em condições favoráveis, explodem em vida.
Partículas de vírus entram nas células de outros organismos e assumem o mecanismo celular para fazer cópias de si mesmas, que são liberadas quando a célula se rompe.
Mas os vírus não se replicam por conta própria. Eles são pacotes de produtos químicos que apenas se autocopiam, sem estar realmente vivos.