A natureza da consciência e se ela permeia ou não todo o universo tem sido um tema de debate há muito tempo.
Nós, como raça humana, somos conscientes, o que significa que diariamente percebemos uma grande quantidade sobre o mundo ao nosso redor. Sentimos – tanto fisicamente quanto emocionalmente – e não apenas questionamos nossa própria existência, mas também a natureza da própria existência.
Mas o que exatamente é a consciência? É algo que nossos cérebros produzem ou pode existir fora de formas complexas e altamente evoluídas de vida? A consciência pode ser inerente a toda matéria?
Essa é a questão que foi o foco de um recente workshop de dois dias no Marist College, em Poughkeepsie, Nova York, que contou com a presença de filósofos e físicos. Eles se concentraram no panpsiquismo – a ideia de que a consciência não é exclusiva da mente humana, mas é, na verdade, uma característica fundamental do universo que permeia todo o cosmos.
Argumenta-se que a consciência é um aspecto inerente da realidade, assim como a massa ou a carga elétrica – algo que sempre existiu e está entrelaçado na própria estrutura do universo. Nesse contexto, “experiência” refere-se à percepção do mundo, seja por prazer ou dor, ou por meio da visão, audição, olfato, tato, etc.
Essa perspectiva sugere que a consciência pode persistir em diferentes níveis, desde as formas mais simples nos constituintes fundamentais da matéria até as experiências complexas do cérebro humano ou animal.
Espera-se que essas reflexões sobre a consciência e sua relação com o universo continuem a impulsionar discussões e investigações tanto na filosofia quanto na física, enquanto buscamos compreender mais profundamente a natureza da existência e do nosso lugar nesse vasto cosmos.