A capital da Rússia, Moscou, está em alerta máximo após a declaração de “regime contraterrorismo” e o decreto de feriado na próxima segunda-feira (26). A medida foi tomada em resposta ao motim do Grupo Wagner, um grupo de mercenários russos que teriam se rebelado contra o governo de Vladimir Putin.
O ex-presidente e atual vice do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, afirmou que o país não permitirá que o motim se transforme em golpe ou crise global. Ele alertou que o mundo inteiro estará à beira de uma catástrofe se as armas nucleares russas caírem nas mãos de “bandidos”.
O Grupo Wagner é um grupo de mercenários russos que opera em vários países, incluindo a Síria e a Líbia, apoiando governos aliados de Moscou. Eles são considerados uma organização paramilitar e estão ligados a Yevgeny Prigozhin, um oligarca russo próximo de Putin.
O motim do Grupo Wagner teria sido motivado após suposto ataque de Moscou a seus combatentes na Ucrânia. No entanto, o governo russo nega qualquer ação.
A situação na Rússia é tensa e incerta. O governo de Putin tem enfrentado críticas internas e externas por violações internacionais ao atacar a Ucrânia.