Louise Meriwether (nascida em 8 de maio de 1923) é uma romancista, ensaísta, jornalista e ativista americana, além de escritora de biografias de afro-americanos historicamente importantes para crianças.
Ela é mais conhecida por seu primeiro romance, “Daddy Was a Number Runner” (1970), que se baseia em elementos autobiográficos sobre sua infância em Harlem durante a Depressão e na era pós-Renascimento de Harlem.
Ela tem sido ativa no movimento pela paz na maior parte de sua vida. Em suas próprias palavras, quando foi nomeada como destinatária do Prêmio Clara Lemlich de Ativismo Social em 2011:
“Sou escritora e também uma ativista e pacifista dedicada. Em Nova York, na minha juventude, fui presidente do meu sindicato, marchando nos desfiles do Dia do Trabalho e tendo ovos podres jogados na minha cabeça. Em Los Angeles, fui presa em um sentar contra a Birch Society racista e sentenciada a cinco anos de liberdade condicional. Em Bogalusa, Louisiana, trabalhei com o Congresso de Igualdade Racial (CORE). De volta a Nova York, fui fundamental para impedir que Muhammad Ali, então campeão mundial de pesos pesados, lutasse na África do Sul e quebrasse um boicote cultural. Em Washington, D.C., fui presa em 2002 em um protesto contra as políticas desastrosas do Banco Mundial e do FMI. De volta a Nova York, fui ativa em vários fóruns quebrando o silêncio sobre o estupro rampante no Congo e as corporações multinacionais e países envolvidos. No ano passado, ajudei a criar um fórum na Riverside Church sobre a Abolição de Armas Nucleares.”
A vida e as realizações de Louise Meriwether são um testemunho de sua dedicação à justiça social e à paz. Seu trabalho como escritora e ativista tem sido fundamental para a conscientização e a mudança social.
Meriwether é uma inspiração para todos aqueles que buscam fazer a diferença no mundo e lutar pela igualdade e paz.