A menos que tenha uma explicação para ajudá-lo a processar a experiência, a maioria das pessoas terá dificuldade em entender o que aconteceu com elas.
Mas agora a pesquisa está mostrando que essa experiência etérea é algo que podemos entender, usando modelos científicos da mente, do corpo e da relação entre os dois.
Uma das maiores pesquisas sobre o assunto foi realizada há muito tempo, em 1894. A Society for Psychical Research (SPR) publicou seu Censo de Alucinações, uma pesquisa com mais de 17.000 pessoas no Reino Unido, EUA e Europa.
A SPR concluiu que tais experiências aconteciam com muita frequência para serem obra do acaso (um a cada 43 pessoas pesquisadas).
Muitos dos relatos coletados pela SPR parecem ser hipnagogia: experiências alucinatórias que ocorrem nas fronteiras do sono. Presenças têm uma ligação particularmente forte com a paralisia do sono, experimentada por cerca de 7% dos adultos pelo menos uma vez na vida.
Enquanto as presenças vitorianas documentadas pela SPR eram frequentemente benignas ou reconfortantes, presenças desencadeadas pela paralisia do sono tendem a exalar malevolência.
Mas por que uma experiência como a paralisia do sono criaria uma sensação de presença? Alguns pesquisadores se concentraram nas características específicas de acordar em uma situação tão incomum.
Em 2007, os pesquisadores do sono J. Allen Cheyne e Todd Girard argumentaram que, se acordássemos paralisados e vulneráveis, nossos instintos nos fariam sentir ameaçados e nossa mente preencheria a lacuna.
Se somos presas, deve haver um predador. Outra abordagem é examinar as semelhanças entre visitações na paralisia do sono e outros tipos de presença sentida.